A esteatose hepática é classificada de acordo com a sua causa, podendo ser alcoólica, causada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ou não alcoólica, provocada por:
A ingestão excessiva regular ou esporádica de bebidas alcoólicas é um importante fator de risco da gordura no fígado.
O excesso de peso é uma das principais causas da esteatose hepática não alcoólica, sendo responsável por cerca de 60% dos casos. Geralmente essa é uma consequência de uma alimentação desregrada combinada com sedentarismo.
O hormônio estrógeno é um dos fatores de risco da doença, por isso as mulheres têm mais chances de desenvolverem esteatose hepática. Crianças pequenas também podem ter gordura no fígado causada, na maioria das vezes, por doenças metabólicas.
Outros fatores de risco para a esteatose hepática são: síndrome do ovário policístico; hipotireoidismo; síndrome metabólica; apnéia do sono; acúmulo de gordura abdominal.
Essa doença costuma ser assintomática (não apresenta sintomas) nos quadros leves. Com seu avanço, o paciente pode apresentar: dor abdominal, cansaço, perda de apetite, aumento no volume do fígado, inchaço abdominal e dor de cabeça constante.
Já nos estágios mais avançados, quando o fígado apresenta inflamação e/ou fibrose, que pode causar insuficiência hepática, o paciente pode apresentar os seguintes sintomas:
O diagnóstico da esteatose hepática não alcoólica é feito por meio de exames de rotina, laboratoriais e/ou de imagem. Entre eles, exame de sangue para medir os níveis de enzimas hepáticas e ultrassonografia para medir o fígado e verificar suas condições.
Quando detectada qualquer alteração, o médico faz um levantamento do histórico de saúde e dos hábitos de vida do paciente.
Dependendo do caso, pode ser solicitada uma tomografia e/ou uma ressonância magnética para avaliar possíveis alterações no órgão.
O tratamento varia de acordo com a causa da doença e o grau de comprometimento do fígado. Quando a causa for não alcoólica, é preciso que o paciente adote um estilo de vida mais saudável, adotando uma alimentação equilibrada e passando a praticar exercícios físicos regularmente.
As esteatoses hepáticas alcoólicas também são tratadas com a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e, obviamente, isso inclui não ingerir bebidas alcoólicas.
Em alguns casos podem ser prescritos medicamentos para auxiliar no tratamento, mas a mudança de hábito é fundamental!
Com o tratamento adequado, são grandes as chances de regressão da doença ou, ao menos, de estabilizar e impedir seu avanço.
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