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Dr. Eduardo -GASTROENTEROLOGIA E ENDOSCOPIA

24 de setembro de 2021

Esteatose hepática: Saiba tudo sobre a “gordura do fígado” 

Esteatose hepática: Saiba tudo sobre a “gordura do fígado”
A esteatose hepática é popularmente chamada de “gordura no fígado” por ser um problema que acontece quando há um excesso de gordura nas células hepáticas.

Essa condição é tratável e reversível, mas requer atenção, pois, sem o tratamento e os cuidados adequados, o quadro pode evoluir para doenças mais graves, como hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer no fígado, que podem levar a óbito.

Causas da esteatose hepática (gordura no fígado)

A esteatose hepática é classificada de acordo com a sua causa, podendo ser alcoólica, causada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ou não alcoólica, provocada por:


  • Sobrepeso e obesidade;
  • Gravidez;
  • Sedentarismo;
  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Pressão alta;
  • Alteração de peso rápida;
  • Uso de alguns tipos de medicamentos (por exemplo, corticoides, estrógeno, antirretrovirais etc.);
  • Inflamações crônicas no fígado.

Fatores de risco da esteatose hepática

A ingestão excessiva regular ou esporádica de bebidas alcoólicas é um importante fator de risco da gordura no fígado.


O excesso de peso é uma das principais causas da esteatose hepática não alcoólica, sendo responsável por cerca de 60% dos casos. Geralmente essa é uma consequência de uma alimentação desregrada combinada com sedentarismo. 


O hormônio estrógeno é um dos fatores de risco da doença, por isso as mulheres têm mais chances de desenvolverem esteatose hepática. Crianças pequenas também podem ter gordura no fígado causada, na maioria das vezes, por doenças metabólicas.


Outros fatores de risco para a esteatose hepática são: síndrome do ovário policístico; hipotireoidismo; síndrome metabólica; apnéia do sono; acúmulo de gordura abdominal.

Principais sintomas da esteatose hepática 

Essa doença costuma ser assintomática (não apresenta sintomas) nos quadros leves. Com seu avanço, o paciente pode apresentar: dor abdominal, cansaço, perda de apetite, aumento no volume do fígado, inchaço abdominal e dor de cabeça constante.


Já nos estágios mais avançados, quando o fígado apresenta inflamação e/ou fibrose, que pode causar insuficiência hepática, o paciente pode apresentar os seguintes sintomas:



  • acúmulo anormal de líquido no abdômen;
  • confusão mental;
  • fadiga;
  • queda no número de plaquetas;
  • icterícia (pele e olhos amarelados);
  • alterações do sono;
  • problemas na coagulação;
  • inchaço nas pernas e nos pés;

Como é feito o diagnóstico de esteatose hepática?

O diagnóstico da esteatose hepática não alcoólica é feito por meio de exames de rotina, laboratoriais e/ou de imagem. Entre eles, exame de sangue para medir os níveis de enzimas hepáticas e ultrassonografia para medir o fígado e verificar suas condições.

Quando detectada qualquer alteração, o médico faz um levantamento do histórico de saúde e dos hábitos de vida do paciente.


Dependendo do caso, pode ser solicitada uma tomografia e/ou uma ressonância magnética para avaliar possíveis alterações no órgão. 

Como é o tratamento para esteatose hepática?

O tratamento varia de acordo com a causa da doença e o grau de comprometimento do fígado. Quando a causa for não alcoólica, é preciso que o paciente adote um estilo de vida mais saudável, adotando uma alimentação equilibrada e passando a praticar exercícios físicos regularmente.


As esteatoses hepáticas alcoólicas também são tratadas com a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e, obviamente, isso inclui não ingerir bebidas alcoólicas.


Em alguns casos podem ser prescritos medicamentos para auxiliar no tratamento, mas a mudança de hábito é fundamental!


Com o tratamento adequado, são grandes as chances de regressão da doença ou, ao menos, de estabilizar e impedir seu avanço.

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